A adaptação das escolas à nova lei para as crianças com necessidades educativas especiais
A ideia surgiu depois de saber um depoimento de uma conhecida professora de geografia. Esta leccionou numa escola do Norte do País e teve uma aluna com necessidades educativas de carácter ligeiro (de acordo com as segmentações da nova lei para a educação especial). Não lhe avisaram de nada, e a docente teve imensas dificuldades em conseguir leccionar os conteúdos a esta criança que possuía um síndroma desconhecido (que lhe afectava a visão e a audição).
Depois de ouvir as queixas da docente, e também de se recordar de toda a polémica causada em torno deste assunto aquando do lançamento da nova lei para as crianças com necessidades educativas especiais, o estagiário decidiu propôr uma reportagem alargada sobre esta temática (que foi aceite).
A docente contactada explicou que não conseguia facultar à criança a atenção e ensino adequados às suas necessidades especiais (reconhecidas ao abrigo da nova lei para as crianças com necessidades educativas especiais como de carácter ligeiro). A criança tinha uma visão e audição muito reduzidas , agravadas progressivamente . E nenhum professor do ensino regular teve formação para ajudar as crianças.
Neste caso estava-se perante a exclusão, uma antítese aopimcipio que rege o Decreto de Lei Nº 3 para as crianças com necessidades educativas especiais. A partir deste caso prático surgiram à estagiária as seguintes questões:Um ano depois , como é que os pais destas crianças(com necessidades educativas de carácter ligeiro) reagiram a esta nova legislação?; qual é opinião da Confederação Nacional de Associações de Pais ; qual é apinião da Associação Nacional de Professores?
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