
“O material esolhido não está condensado ; a sua organização pode e deve ser modificada para lhe dar uma corência e um conteúdo claramente perceptível pelo público.”
Pierre Granz in “A reportagem em rádio e TV”
Foi um dos grandes desafios deste estágio e lançado pelo próprio aspirante a jornalista. Na realidade partiu de uma das aulas do 2º ano na cadeira Técnicas de Expressão Jornalística, leccionada pela docente Isabel Reis.
Nessa aula reflectiu-se sobre a importância da música para criar imagens acústicas no ouvinte. De facto, a grande magia da rádio reside precisamente nessa capacidade de criar mundos imaginários na consciência do ouvinte, transportá-lo para determinadas sensações (tristeza, alegria, saudade, entre outros).
Evelina Torroni teoriza precisamente acerca deste tópico: “O som radiofónico é feito de uma representação do mundo, constituído por imagens acústicas bem definidas pelas variações de altura , tonal , pela duração do som , sua direcção e distância.”
A música constitui um caso de comunicação não figurativa, constituída por elementos abstractos.
Deste modo, a estagiária orientada por todos estes dados teóricos sobre a força expressiva do meio radiofónico começou a trabalhar no esboço deste perfil sonoro.
O grande objectivo deste perfil era contar a história de Variações através das suas músicas. De facto, as grandes teorizações acerca deste cantor reportam que a sua música apresentava um carácter biográfico e moralístico e foi o que se teve em conta na organização dos rms e excertos de músicas.
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